pra falar das nossas identidades, falamos de todas!
queremos linguagem em primeiro a pessoa. o pensamento segue um fluxo muito tranqüilo no caminho entre ouvir um diagnóstico – um rótulo! – e os estereótipos associados a ele. interromper esse fluxo tranqüilo com um pouco de humanidade é bom!
queremos oportunidades abrangentes e iguais e sempre-em-expansão. para todxs.
queremos nos orgulhar do nosso movimento e ser aceitx dentro dele. não faz sentido esconder ou classificar nossas deficiências em mais ou menos aceitáveis, em mais ou menos dignas (e queremos uma sociedade que compartilhe desses valores e valorize as diferenças – e queremos agora!)
achamos que a discriminação de pessoas com deficiência – e todo tipo de discriminação – é um problema de todxs e discriminar outras pessoas (com ou sem deficiência) não é uma solução.
achamos que a diversidade que-não-abrange-pessoas-com-deficiência não é diversa.
queremos respeito e linguagem respeitosa em todas as esferas de diálogo e queremos dialogar em todas elas. queremos acesso e pertencimento – para todxs.
queremos pertencer aqui e lá. a grupos específicos, que formamos para compartilhar nossas experiências específicas, e a grupos abrangentes-sensíveis-expansivos. queremos estar também nas coalisões de grupos, junto de pessoas com deficiências diferentes das minhas.
queremos optar por festas, pic-nics, passeios, reuniões e escolas inclusivas.
queremos que as pessoas sejam únicas. e que pertençam.
e não estamos pedindo demais.
[1] traduzido e adaptado do texto person-first language